Alunos e Professores da Escola Estadual Licínio Monteiro em VG criam coletivo para tentar impedir fechamento da unidade










Alunos e Professores da Escola Estadual Licínio Monteiro em VG criam coletivo para tentar impedir fechamento da unidade

Passeio ciclístico e outras iniciativas são organizadas em forma de protesto e resistência da comunidade escolar ao fechamento da tradicional escola de Várzea Grande.

Para dar visibilidade à insatisfação da comunidade escolar com o fechamento da unidade, que atualmente atende uma demanda significativa de alunos da EJA – Educação de Jovens e Adultos, inclusive no período diurno; estudantes PCDs – portadores de deficiências, além do ensino regular, do nível médio ao fundamental, a comunidade criou nesta terça-feira (31/08), o “Coletivo em Defesa da Escola Estadual Licínio Monteiro da Silva”.

O coletivo recém-criado elegeu uma comissão provisória para encaminhar as questões imediatas de criação de um Blog, produção de matérias jornalísticas, a realização de Passeio Ciclístico em defesa da Escola Licínio Monteiro da Silva, entre outras inciativas.

Desde que o fechamento da Escola Estadual Licínio Monteiro foi anunciado pela Secretaria Estadual de Educação (Seduc-MT), sob o pretexto de “realocação de estudantes”, professores, alunos e simpatizantes da unidade de ensino que está entre as mais tradicionais e históricas de Várzea Grande, protestam para manter a escola funcionando.

O dirigente do Sintep-MT, que integra a direção da subsede sindical em Várzea Grande, Gilmar Soares, destaca que o argumento da Seduc-MT para o fechamento da escola, está pautado na política de “prefeiturização” das escolas estaduais por parte do governo Mauro Mendes. “O governo Mauro Mendes segue essa linha de transferir a responsabilidade das matrículas, especialmente dos anos iniciais, para as prefeituras. Ocorre que ao desativas as turmas que existem hoje nessa referida escola, centenas de estudantes serão duramente prejudicados. Isso sem contar que tem menos de um ano que a Escola Licínio Monteiro passou a desenvolver atividades de desenvolvimento integral”, disse.

O presidente do Sintep Mato Grosso, Valdeir Pereira, destacou a necessidade de resistir a esses fechamentos e criticou a decisão do governador. “Estamos vendo que essa é a marca do governo Mauro Mendes. Uma visão economicista, que visa unicamente a questão financeira, sem avaliar os impactos que suas medidas vão provocar no ensino público, na continuidade da aprendizagem. É um verdadeiro desmonte da educação, para no fim, propor como solução milagrosa, a privatização das escolas; e isso, nós vamos lutar para não permitir. O ensino tem que ser público, democrático e de qualidade”, defendeu Valdeir.

O sindicalista também alertou para ações que visam precarizar o ensino público. “Ao invés de fechar escolas, o governo do estado deveria se reunir com a comunidade escolar e discutir formas de melhorar o ensino público, implantando o que muitos políticos adoram prometer em épocas de campanhas eleitorais, que são as escolas de tempo integral, com turmas reduzidas, para proporcionar um ensino cada vez melhor aos nossos estudantes, realidade que infelizmente não vemos acontecer”, finalizou Valdeir.

Fonte: Assessoria/Sintep-MT.

http://sintep2.org.br/sintep/exibir.php?exibir=1&id_l=8524&pagina=2

Cuiabá, MT - 01/09/2021 19:34:20




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